sexta-feira, 1 de junho de 2012

O nosso cérebro


Provavelmente já ouviram falar disto:
 Nõa imortpa a oderm das ltreas drtneo da pvarala, bsata que a pmrireia e a úmtila etjasem no lguar crteo praa que tu enedntas o que etsá erctiso. Da mesma forma, É F4C1L L3R 357A M3N5AG3M S3M P3NS4R MU170. Mas como conseguimos fazer isso?
Na verdade os neurologistas ainda não conseguiram entender esse processo, mas há grandes suspeitas que o que interessa é o contexto. Isso mesmo! A nossa capacidade de identificar o contexto de uma frase faz com que o cérebro seja pré-ativado logo no início da leitura. É como se ele já se programasse para ler seja o que for.
No primeiro parágrafo, quando lemos: “não importa a ordem das letras dentro da palavra”. O nosso cérebro logo percebeu que seria preciso identificar palavras com letras baralhadas. Para o nosso cérebro traduzir palavras como “primeira”, “última” e “escrito” faz com que o contexto seja detectado e a leitura fica mais fácil a partir deste momento. O contexto é tudo, pois a sua compreensão faz com que mesmo pulando algumas palavras iremos entender a frase.
A nossa mente é muito mais independente do que parece. No momento em que tu estás a ler este texto, assim que os teus olhos batem na palavra como um conjunto, tu já podes lê-la de uma só vez, sem precisar de descodificar palavra por palavra. Mesmo que eu a partir de aogra coemaçr a esrceevr erardo vcoe vai etneedr.


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